Emergências e urgências passam a ser atendidas no Hospital Regional do Norte, diante de novo perfil assistencial
A priori, o Hospital Regional do Norte (HRN) passou por uma significativa alteração em sua forma de atendimento. Dessa maneira, a respectiva mudança do perfil assistencial do HRN, que conta com 133 leitos, sendo 100 Clínicos e 33 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), só foi possível em razão da queda na curva de contágio do novo coronavírus em Alagoas.
Dessa maneira, tal situação que culminou com a redução do número de casos novos diagnosticados, bem como, com a diminuição das internações. Por isso, a Sesau determinou que apenas o Hospital da Mulher (HM), em Maceió, seja destinado ao atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19.
Diante do exposto, Alexandre Ayres, secretário de Estado da Saúde, relatou que a mudança de chave do HRN é um marco para a região Norte do Estado, que sempre foi carente de assistência hospitalar especializada. Agora, segundo o gestor, com o declínio da curva de contágio do novo Coronavírus, a unidade hospitalar passa a atender com foco no perfil assistencial para o qual foi planejada e construída pelo Governo de Alagoas, que investiu R$ 30,7 milhões, utilizando recursos do Tesouro Estadual:
“Esse já é o quinto hospital que a gente entrega aqui em Alagoas, em um momento muito duro, em que a população ainda utiliza máscaras, em razão da maior crise sanitária da nossa geração. Mas, graças a um trabalho muito sério, liderado pelo governador Renan Filho, nós conseguimos fazer com que Alagoas, uma terra considerada pobre, conseguisse ser uma referência positiva na saúde pública. Hoje batemos no peito e dizemos que temos orgulho do SUS [Sistema Único de Saúde] alagoano.”
Sendo assim, neste sábado, 20 de novembro, Hospital Regional do Norte (HRN), localizado em Porto Calvo, mudou o perfil assistencial em uma das ações do Governo Presente, passando a ser uma unidade porta aberta, com assistência de urgência e emergência 24 horas e especializada em Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral e Ortopedia.
Anteriormente, sem o atendimento pediátrico ofertado na região Norte, caso necessitasse de assistência médica especializada, os moradores de Jundiá teriam que migrar para Maceió, enfrentando 116 quilômetros de distância, o que equivaleria a 1h34 de viagem, sem que houvesse engarrafamento pelas BRs-104 e 101, onde o percurso é menor. Ademais, se optassem por trafegar pelas ALs 105 e 101, a viagem seria ainda maior, chegando a durar até 1h58.
Neste sentido, graças ao Programa de Regionalização da Saúde, planejado em 2015 pela equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e, executado ao longo dos últimos seis anos, os moradores das 2ª e 3ª Regiões de Saúde já podem contar com assistência médica especializada no Norte de Alagoas.
Por fim, o povo de Alagoas receberá mais comodidade, humanização e agilidade na assistência, reduzindo o tempo-resposta e evitando sequelas e óbitos, segundo prevê a Superintendência de Atenção à Saúde (Suas).