Memorial Raimundo Campos é inaugurado pela MISA nesta quinta-feira (9)
Nesta quinta-feira, 9 de dezembro, às 17h, será inaugurado pelo Governo de Alagoas o Memorial Raimundo Campos, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA), localizado no bairro Jaraguá na Rua Sá e Albuquerque, nº 275.
Dessa maneira, intitulado “Arquivos Implacáveis”, o acervo do médico e pesquisador Raimundo Alves Campos foi doado ao Museu 12 anos após seu falecimento, e traz conteúdos raros e inéditos de suas produções enquanto amante da arte, literatura, música e radiofonia.
Sendo assim, ao todo, foram mais de 3 mil itens, entre CDs, DVDs, equipamentos eletrônicos, discos de vinil, fitas VHS, fitas cassetes, livros e revistas sobre música e cinema, e mais de 60 fitas de rolo contendo gravações originais realizadas no estúdio semi profissional e “ao vivo” com grandes nomes da música brasileira.
Em sua própria casa, Raimundo construiu um estúdio nas mesmas proporções de estúdios profissionais da época, onde gravava suas músicas, que eram reproduzidas nas rádios, mas além das suas próprias, ele também recebia muitos artistas em casa, e nesses encontros pôde gravar com Cartola, Djavan, Cauby Peixoto, Dercy Gonçalves, entre outros grandes nomes da música brasileira.
Também fazem parte desses arquivos musicais o som da Orquestra de Fausto e Passinha, Orquestra da Banda da Polícia Militar de Alagoas (do maestro Alfredo Silva), Big Banda Show (do maestro Ivanildo Rafael), Orquestra de Cordas Paganini, Grupo Vento, Coral da UFAL, Coral Villa-Lobos, Coral de Brasília, Coral de Juvenópolis, Conjunto Xiquitim (da antiga Companhia Energética de Alagoas – Ceal), das escolas de samba “Jangadeiros Alagoanos”, “13 de Maio”, “Unidos do Poço” e “As Baianas de Ipioca” (gravação feita para o Museu Théo Brandão, com divulgação pela FUNARTE), entre outros.
Diante disso, para a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, a criação do Memorial é uma forma de preservar para as próximas gerações a memória de Dr. Raimundo:
“Seu trabalho foi muito significativo em sua época. Seus arquivos engrandecem a cultura no estado de Alagoas.”