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Ômicron se dissemina na Itália e deve se tornar predominante, diz agência

Superando a variante Delta, Ômicron se torna dominante no mundo inteiro

Nesta terça-feira, 11 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório em que aponta que a variante Ômicron do novo Coronavírus foi responsável por quase 60% dos casos de Covid-19 sequenciados no último mês.

Dessa maneira, segundo o documento, das 357.206 amostras sequenciadas e publicadas na plataforma Gisaid, que reúne sequenciamentos feitos em todo o mundo, um total de 208.870 foram da Ômicron nos últimos 30 dias, com um total que equivale a 58,5% das amostras.

O percentual já supera o da delta, que era a variante dominante anterior em todo o mundo: agora, ela é responsável por 41,4% dos casos (147.887 amostras).

Um levantamento anterior, feito pela plataforma “Our World in Data”, ligada à Universidade de Oxford, apontou que a ômicron também é a variante dominante no Brasil: até 27 de dezembro, a variante foi encontrada em 58% dos casos sequenciados no país.

Ademais, o respectivo relatório da OMS também lista, de forma resumida, as principais características de cada variante de preocupação do vírus detectada até o presente momento, pois a Ômicron aparece como sendo mais transmissível, mas possivelmente menos grave do que as outras, como afirma o relatório divulgado pelo órgão:

“Em termos de gravidade de doença, há evidências crescentes de que a variante ômicron é menos grave em comparação com outras variantes.”

A entidade afirma também que os testes de RT-PCR continuam sendo capazes de detectar a variante; já quanto aos testes de antígeno, a OMS diz que ainda está sendo investigado se eles seriam menos capazes de identificar a Ômicron.

O relatório pontua que todas as informações ainda são preliminares – e que “o risco geral relacionado à Ômicron permanece muito alto”.

Ademais, vale relembrar que na segunda-feira, 11 de janeiro, o mundo registrou mais um recorde diário de casos de Covid-19: 3 milhões de infecções em apenas 24 horas, e, nesse mo mesmo dia, a própria OMS previu que mais de 50% dos europeus poderiam contrair a doença, com a variante Ômicron, até o mês de março de 2022.