Economia obteve crescimento de 30% no último mês segundo dados de documentos fiscais
Na última sexta-feira, 14 de janeiro, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) divulgou o novo boletim econômico do estado.
Dessa maneira, os números constataram que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 30% no mês de dezembro de 2021, comparando com o mesmo mês no ano anterior.
A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos neste período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado e como esta vem se comportando diante deste cenário, pois o crescimento ocorreu de forma diferente entre as três atividades econômicas.
A priori, a atividade econômica de bares e restaurantes está enquadrada em prestação de serviços, porém, devido ao fato desta ter sido afetada diretamente pelos decretos estaduais que restringiram as atividades econômicas, faz-se necessária uma análise desta atividade de forma específica. Fazendo uma análise comparativa de 2021 com o exercício do ano anterior, verifica-se um crescimento médio nominal nesta atividade de 81%.
Já o setor atacadista teve aumento de 13% no seu total, com ênfase de atacadistas em geral (33%), combustíveis (23%), material de construção (20%), alimentos (5%) e mercadorias em geral (16%). Esses segmentos representaram 82% dos valores totais emitidos.
O Varejo apresentou crescimento de 12% no seu total, tendo destaque nos valores mais significativos de emissões o comércio de cosméticos (60%), combustíveis (27%), supermercados (25%), alimentos (22%), medicamentos (19%) e comércio de veículos (12%), que representam 57% do total de emissões do período.
Algumas atividades tiveram um crescimento representativo como frigoríficos e peixarias (89%), produtos químicos (18%), calçados (19%), dentre outros. Apesar das variações expressivas, estas atividades somadas representam apenas 4% do total de emissões do período.
As atividades econômicas que apresentaram resultados negativos foram os varejistas de tecidos (-35%), bebidas (-24%), material de construção (-20%) varejista de móveis (-17%), eletrodomésticos (-15%), hipermercados (-10%) e lojas de departamentos (-3%), que representam 23% do total de emissões do período.
Por fim, o segmento industrial teve crescimento de 66% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a extração mineral (2603%), fabricação de cloro e álcalis (476%), fabricação de petróleo e gás (256%), resinas (70%), produtos químicos (34%) e fabricação de açúcar (32%), representando um total de 66% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de fumo (-34%), moagem de alimentos (-13%) e material de construção (-3%), representando 4% do total de emissões no período.