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Testagem e prevenção mantêm sob controle o Covid-19 e demais vírus no sistema prisional alagoano

Alagoas está próxima de alcançar a marca de 500 testes aplicados nas unidades do sistema prisional para detecção de Covid–19 entre os reeducandos.

Dessa maneira, nesta quinta-feira, 20 de janeiro, foi publicado um boletim distribuído pela área de saúde da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), em que afirmava que até o momento foram realizados 469 testes, sendo 439 deles nas unidades situadas em Maceió e trinta, no Presídio do Agreste.

O Estado alagoano tem uma população carcerária de 4.833 internos, sendo 3.833 recolhidos às unidades da capital e mil, ao Presídio do Agreste.

Sendo assim, por se tratar de uma população de risco para doenças de alto contágio, como as síndromes gripais – como a própria Covid-19 –, os profissionais que integram o corpo de saúde da Seris têm feito intenso trabalho de controle, testagem e prevenção das doenças.

Ademais, o risco vem da condição de confinamento dessa população, pelas medidas de privação de liberdade, devido às penas impostas pela justiça.

Todavia, graças a esse controle e prevenção, a administração penitenciária de Alagoas tem conseguido conter os registros de ocorrências: há pelo menos duas semanas, o número de casos confirmados de Covid–19 permanece em 99 – 89 em Maceió e dez no Presídio do Agreste, situado no município de Girau do Ponciano.

O monitoramento e imunização, conforme o boletim, resultam em 422 casos descartados – 285, entre internos das unidades prisionais de Maceió e no Presídio do Agreste. Além disso, dos que contraíram a doença, 99 se recuperaram – 89 nas unidades situadas em Maceió e dez no Presídio do Agreste.

Desde o início da pandemia, Alagoas tem conseguido manter zerado o número de óbitos entre os internos de seu sistema carcerário, porém, entre os servidores da administração penitenciária, quatro pessoas perderam a vida para a Covid–19.

O boletim da Seris aponta que, entre os servidores, não há casos em investigação; foram confirmados 257 servidores com a doença, 449 descartados e, dos que foram acometidos pela Covid–19, 251 se recuperaram, e, portanto, não houve necessidade de internação em enfermaria das unidades do próprio sistema e seis permanecem em isolamento domiciliar.

Desde o início da pandemia, foram realizados 712 testes entre os servidores para detecção da Covid–19.

Entre os casos de síndromes gripais entre servidores, há 26 registros e 18 já se recuperaram.

As síndromes gripais são manifestações com sintomas semelhantes aos da Covid–19, mas, cujo diagnóstico afasta a presença do coronavírus causador da pandemia.

Dois servidores da administração penitenciária alagoana permanecem em isolamento domiciliar e não há casos de funcionários com esse quadro que permaneçam trabalhando.