O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), localizado no bairro Cidade Universitária, em Maceió, mudou seu perfil assistencial no início de agosto do ano passado e, em setembro, foi realizada a primeira cirurgia.
Desde então, o HMA já realizou 500 cirurgias, totalizando uma média de 71 cirurgias por mês.
Antes da virada de chave, o HMA atendia, exclusivamente, pacientes acometidos pela Covid-19, mas, com a diminuição do número de internações, o hospital passou a realizar atendimento via regulação e virou referência em cirurgia eletiva.
A cirurgia de vesícula, também chamada de colecistectomia, ocorreu sem intercorrências e a paciente Marinez da Conceição, de 56 anos, casada e mãe de cinco filhos, já está se sentindo bem melhor:
“Eu não vejo a hora de voltar para casa e encontrar com meu marido e os meus três filhos, que ainda moram comigo. Estou me sentindo bem agora e o atendimento aqui no hospital foi ótimo. Eu me senti muito acolhida, porque a equipe me tratou muito bem, com carinho e atenção.”
O médico cirurgião Rômulo Figueiredo realizou a primeira cirurgia do hospital no dia 1º de setembro do ano passado e também realizou a 500ª.
Ele já acompanhava a paciente Marinez antes da cirurgia de colecistectomia convencional, por ter realizado uma colangiografia intraoperatória para a retirada da vesícula biliar:
“O procedimento foi necessário porque a paciente apresentava colelitíase, que são pedras dentro da vesícula, e elevação de enzimas canaliculares.”
A colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos abdominais mais executados na cirurgia geral. E, de acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) do Ministério da Saúde (MS), de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, foram realizadas 375.498 colecistectomias no Brasil.