Visando o fortalecimento do Patrimônio Cultural alagoano, o Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e a Prefeitura Municipal de Piranhas, vão firmar um convênio de cooperação para implementação do Projeto de Valorização do Patrimônio Cultural da cidade situada no alto sertão alagoano.
O governador Klever Loureiro, a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, e o prefeito de Piranhas, Tiago Freitas, assinaram o documento na última segunda-feira, 25 de abril, às 10h, durante a inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) no município sertanejo.
O projeto visa à reforma e restauração de patrimônios culturais do município, como o Museu do Sertão Marília Rodrigues, o Museu da Vila de Entremontes e a construção de pórtico no Distrito Piau, possibilitando a manutenção da integridade estrutural dos equipamentos culturais, como também agregando valores estéticos ao projeto urbanístico local.
O convênio que será firmado totaliza um valor de R$ 1.450.114,32, sendo R$ 1.400.000 provenientes do Tesouro Estadual e R$ 50.114,32 a serem repassados pela prefeitura municipal.
Para a titular da pasta estadual da Cultura, Mellina Freitas, o projeto de valorização do Patrimônio Cultural de Piranhas trará mais sentimento de pertencimento para a população piranhense, além de proporcionar alternativas que melhorem o desenvolvimento econômico e o turismo da região:
“Piranhas é uma preciosidade para o mundo. Preservar e valorizar os nossos elementos culturais é manter viva a nossa identidade. É por meio do patrimônio histórico e cultural que podemos conhecer mais da nossa história.”
Patrimônio Histórico e Paisagístico Nacional
São muitos os fatos que fazem de Piranhas um cenário único e um dos destinos mais procurados de Alagoas.
O seu sítio histórico e paisagístico foi tombado em 2014, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Entre os fatores destacados pelo Iphan, estão os valores históricos, arquitetônicos, paisagísticos e culturais, além de ser a região que representa a ocupação e conquista do Estado, desde o início do século XVIII, e a integração social e comercial da Região Nordeste.
O perímetro de tombamento possui em torno de 1.000 imóveis, numa área que engloba o núcleo histórico da cidade, o distrito de Entremontes e um trecho de 13 km do Rio São Francisco.