A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) lançou o novo boletim do movimento econômico em Alagoas. O balanço constatou que as atividades econômicas de varejo, atacado e indústria tiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 23% no mês de março, comparado com o mesmo mês do ano anterior.
A Sefaz-AL analisou os documentos fiscais eletrônicos e avaliou como estes se comportaram comparativamente.
O Varejo apresentou crescimento de 26% no total. O crescimento no setor de combustíveis (33%) pode ser creditado à retomada das atividades econômicas e ao aumento do consumo de combustíveis, bem como dos preços nas bombas. Destaque para os valores de emissões do comércio varejista de cosméticos (78%).
No setor automotivo, a elevação (43%) foi motivada pela alta dos preços das peças e escassez de insumos para a indústria automobilística.
Aumento também em alimentos (27%), supermercados e hipermercados (16%), impactados pela inflação nos preços dos alimentos. Foi registrada, ainda, elevação em medicamentos (4%) e material de construção (3%).
O setor atacadista teve aumento de 18% no seu total, com ênfase positiva em diversos segmentos representativos. O crescimento no setor de bebidas (62%) foi alavancado pelo feriado de carnaval no mês de março e à retomada progressiva de festas privadas.
Aumento também no consumo de combustíveis (36%) e crescimento nos setores de alimentos (28%), material de construção (6%) e produtos químicos (3%), que representaram 77% dos valores totais emitidos.
O segmento industrial teve crescimento de 23% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a extração mineral (215%), com a intensificação da produção de minério no interior do estado.
Os números extremamente significativos de petróleo e gás (115%) podem ser associados à revitalização das operações nos campos de Alagoas, após a entrada de um novo operador.
Ainda na Indústria, houve crescimento na fabricação de produtos químicos (45%), fabricação de bebidas (39%), fabricação de alimentos (31%), fabricação de cloro e álcalis (20%) e resinas (18%), representando um total de 60% dos valores de emissões no período.
As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de fumo (-21%), moagem de alimentos (-10%), fabricação de álcool (-8%) e fabricação de açúcar (-7%), representando 27% do total de emissões no período.
Por fim, verificou-se um crescimento nominal de 123% na atividade de bares e restaurantes devido à retomada do turismo e dos encontros sociais em Alagoas.