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O Palácio de Buckingham anunciou que ‘a rainha morreu em paz em Balmoral’. É o castelo no norte da Escócia em que ela costumava passar as férias de verão.
Era início da tarde em Londres quando o Palácio de Buckingham divulgou o comunicado que arregalou os olhos do país:

“Após uma avaliação mais aprofundada nesta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica.”
No final, o texto dizia que Elizabeth II continuava confortável em Balmoral. É o castelo no norte da Escócia em que a rainha costumava passar as férias de verão, um dos lugares que ela mais gostava.

Imediatamente, o filho mais velho de Elizabeth, o então príncipe Charles, viajou para Escócia com a esposa, Camilla. Em um sinal de que não era algo comum, em pouco tempo, os quatro filhos da rainha e outros integrantes da família real já estavam no castelo.

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A partir daí, Londres e o Reino Unido todo viveram a agonia da espera por uma boa notícia.

Até que às 18h30 no horário local, 14h30 no Brasil, o Palácio de Buckingham confirmou o que todo aquele movimento incomum durante o dia sugeria: “A rainha morreu em paz em Balmoral, nesta tarde”.

Em um pronunciamento logo depois, a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, disse:

“Estamos todos devastados. É uma grande perda. Um choque para nossa nação e para o mundo.”
Ela descreveu a rainha como a própria alma, o espírito do Reino Unido. A posse, dois dias atrás, foi o último compromisso de Elizabeth II. Liz Truss também homenageou o novo Rei Charles, dizendo que o país deve agora se unir para apoiá-lo e oferecer lealdade e devoção. E terminou com a frase: “Deus salve o rei.”