Elizabeth viveu o início de sua infância no berço da família real britânica, mas sem a perspectiva de se tornar rainha. Seu tio Edward, o 1º na linha de sucessão, abdicou do trono em 1936. Foi quando o pai de Elizabeth, o rei George VI, assumiu como rei – na época, Elizabeth tinha apenas 10 anos.
Ela foi educada em casa, aprendeu artes, música, natação e equitação – esta última uma de suas grandes paixões. Foi também treinada como motorista e mecânica do exército britânico durante a 2ª guerra mundial.
Em 1947, Elizabeth casou-se com o príncipe Philip, o Duque de Edimburgo. Um ano depois, ela deu à luz seu 1º filho, Charles, agora Rei Charles III. Sua 2ª filha, Anne, nasceu em 1950.
Com o pai doente, a então princesa começou a assumir compromissos reais e aprender sobre a vida de rainha. Em 1952, quando viajava ao Quênia com o marido, foi anunciada a morte do rei George VI. Elizabeth, aos 25 anos, tornou-se então rainha Elizabeth II. A cerimônia de coroação aconteceu mais de um ano depois, em 2 de junho de 1953, na Abadia de Westminster. O evento foi televisionado pela 1ª vez na história.
Assim que assumiu o trono, Elizabeth II passou a manter reuniões semanais com o então premiê Winston Churchil, figura importante na vida da jovem rainha.
Ao longo de seu reinado, empossou 15 primeiros-ministros britânicos.
A rainha vivenciou o período de maior tensão na Irlanda do Norte, viu o mundo pós-guerra, a Guerra Fria, a Guerra das Malvinas, e lidou com as invasões do Iraque e do Afeganistão.
Nos últimos anos, lidou com o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e com a pandemia de Covid-19