Os resultados da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica realizada em Alagoas foram apresentados na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Brasília, durante o evento Avanços Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, ocorrido nesta quinta-feira (9). O presidente da Agência de Inspeção e Defesa Agropecuária de Alagoas (Adeal), Marco Antônio Albuquerque, e a gerente de Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), Juliane Viapiana, representaram o Estado na cerimônia.
Alagoas é o primeiro dos 11 estados da zona não livre da doença que aderiu ao projeto-piloto do Ministério da Agricultura, numa parceria público-privada entre o Governo do Estado, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.
“O governador Paulo Dantas reconheceu a importância e investiu recursos no valor de R$ 800 mil, de forma pioneira nas etapas 4 e 5, para garantir que todos os produtores de suínos, principalmente os da agricultura familiar, tivessem acesso gratuito à vacinação do rebanho. Alagoas está contribuindo pro Plano Estratégico avançar na erradicação do vírus para que nosso país se torne, em breve, Zona Livre”, ressaltou a secretária de Agricultura, Aline Rodrigues.
Resultados
A 5ª etapa da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica bateu recorde de imunização em Alagoas, com 147.040 animais vacinados em quase cinco mil propriedades do estado. A campanha teve início em 2021 em Alagoas, sendo registrados a vacinação de 119 mil (1ª etapa), 127 mil (2ª etapa), 116 mil (3ª etapa) e 138 mil animais (4ª etapa). Nesta 5ª etapa, foram 51.462 suínos vacinados na região Leste, 58.924 no Agreste e 36.654 no Sertão alagoano.
“O sucesso das cinco etapas da campanha de vacinação reflete em melhores índices zootécnicos, sanitários e reprodutivos, melhorando o preço pago ao produtor, refletindo em renda e emprego nas pequenas propriedades, as quais representam a maior parte das propriedades em nosso estado”, destacou o presidente da Adeal, Marco Albuquerque.
A gerente de Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Seagri, Juliane Viapiana, explicou que a campanha possibilitou o mapeamento dos criadores de suínos do estado. “Além de promover a saúde dos suínos, conseguimos caracterizar a suinocultura local e identificar que a criação de suínos possui importância econômica e social. Porque muitas vezes é fonte de renda extra para as famílias, principalmente as que dependem exclusivamente da suinocultura para obtenção de sustento”, finalizou a gerente.