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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) promoveu mais uma edição do Curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático), no período de 2 a 4 de setembro. A capacitação teve como objetivo evitar mortes de profissionais da segurança durante operações policiais. O curso teve carga horária de 40 horas e foi realizado na cidade de Arapiraca.

 

Os 18 policiais civis, sendo 16 da delegacia de homicídios de Arapiraca e dois da delegacia regional, receberam instrução de histórico e legislação do APH Tático, Sobrevivência Policial, Atendimento Sob Confronto Armado, Atendimento em Campo Tático, Evacuação Tática, Conduta de Patrulha e Tiro Policial. Eles também realizaram várias práticas simuladas.

 

O corpo docente foi composto por policiais civis e militares: Adjeferson Pessoa Alves, Alexandre Simões Galvão, Antônio de Pádua Pereira da Silva, Caio César D. Tenório, Cecy Lima de Omena, Josué Felix de Menezes e Laysa Teles Pinheiro.

 

O coordenador operacional do curso, Alexandre Galvão, ressaltou a importância da disseminação do conhecimento em APH Tático para as forças de segurança.

 

“Hoje já existe uma comissão formada por policiais militares, policiais civis e bombeiros militares que foram designados pelo secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, com o intuito de estudar a viabilidade de implementação da política pública do APH Tático no âmbito da Segurança Pública. Além disso, a pasta já destinou mais de um milhão de reais para aquisição de equipamentos de APH Tático”, disse o coordenador.

 

Esse foi o segundo curso de APH Tático realizado no estado. O primeiro aconteceu em abril deste ano em Maceió. Ainda segundo o coordenador Alexandre Galvão, todos os cursos de formação da Segurança Pública deverão contar com a disciplina e, além disso, a secretaria irá promover o curso de multiplicador de APH Tático.

 

“Nosso objetivo é evitar a morte de profissionais da Segurança Pública. A ideia é que a política pública de APH tático introduza Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para as forças de segurança. No futuro, será criado o cargo de gestor de urgências, responsável por coordenar as ações durante grandes operações e ser o ponto de contato para questões relacionadas ao atendimento de profissionais feridos”, explica.

 

O gestor também será encarregado de desenvolver planos de evacuação médica, que serão incluídos nos briefings das operações, garantindo que todos os envolvidos estejam cientes dos papéis e procedimentos a seguir em caso de emergência.