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Dados de pesquisam apontam Alagoas como segundo estado nordestino com maiores investimento ao Polo Tecnológico.

É notório que o pleno desenvolvimento do Estado, consta, também, pelos pilares da ciência e da tecnologia (C&T), uma vez que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população, e, assim, é fundamental que haja investimentos contínuos em políticas públicas destinadas a esses dois setores.

Nesse espectro, tendo em vista isso, o Governo de Alagoas, por intermédio dos órgãos que fomentam essas áreas – a Secretaria da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal) –  tem investido fortemente em ambas essas áreas, aumentando a competitividade e estimulando o desenvolvimento. Segundo o secretário da Secti, Silvio Bulhões:

Nosso cenário vem se transformando positivamente. Alagoas tem investido fortemente em programas de estímulo a produção tecnológica e inovadora, bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e iniciação científica, garantindo, não só o apoio inicial, mas dando suporte a continuidade dessas ações.

Dessa forma, consequentemente,  Alagoas foi posicionada entre os Estados que mais investem dinheiro público em C&T no país.

Segundo dados divulgados pelo Índice da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), de 2021, Alagoas é o segundo Estado do Nordeste que mais investe nesses dois setores, ficando atrás somente do Piauí. Já somando todos os estados brasileiro, Alagoas é responsável por ocupar a sexta colocação do ranking.

Ademais, de acordo com o governo alagoano, uma das maiores aplicações de capital do setor público, nesse âmbito, está concentrado no Centro de Inovação do Polo Tecnológico (CIPT), localizado no bairro do Jaraguá e já conta com mais de R$ 18 milhões investidos. O CIPT tem o compromisso de promover o empreendedorismo e a inovação para os maceioenses, sendo um ambiente para o fortalecimento das empresas locais e para a atração de novos empreendimentos de base tecnológica voltadas para o desenvolvimento de soluções em tecnologia dos setores públicos, privados, universidades e centros de pesquisa. Atualmente, abriga 17 empresas de base tecnológica – incluindo uma multinacional espanhola – além de parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) e a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).

Entretanto, além do CIPT, outros investimentos nesse setor também estão sendo realizados. Bolsas de iniciação científica foram disponibilizadas para centenas de jovens estudantes da rede pública e privada de ensino, por meio da Feira de Ciências da Educação Básica de Alagoas (Experiment-AL), a qual aconteceu em três edições e tinha o propósito de estimular jovens cientistas a produzirem ciência e tecnologia, mediante as suas próprias pesquisas.

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), órgão vinculado à Secti, também compõem este fundo de investimentos, responsável pelo pagamento de bolsas estudantis para a formação de pesquisadores, da iniciação científica júnior, no Ensino Médio, ao doutorado e financia os projetos de pesquisa em cursos nas universidades e centros universitários.

Segundo o diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, esse resultado só ratifica o esforço que vem sendo feito pelo governador Renan Filho, durante esses anos para compensar o recuo dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação feitos pelo Governo Federal:

Aqui em Alagoas, nós democratizamos o acesso aos recursos públicos da Fapeal, através de mais de 75 editais, e também atendemos a toda comunidade científica acadêmica das instituições que possuem pesquisadores e que contam com programas de pós-graduação, a nível de mestrado e doutorado. O resultado desse índice demonstra que esse esforço valeu a pena. Isso resulta, também, em outros pontos positivos para o Estado como, por exemplo, a Ufal que ocupa a 16ª colocação no ranking de patentes do Instituto Nacional de Pesquisa Industrial e a 5ª colocação em patentes de programas de computação no mesmo Instituto.