O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), encerrou, nesta terça-feira (30), as ações alusivas à Campanha Abril Verde. O evento, que ocorreu no Campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), localizado no Centro, teve o objetivo conscientizar trabalhadores, empresas e órgãos públicos sobre a importância de um ambiente de trabalho seguro e adequado para os funcionários.
A supervisora do Cerest, Elisabete Macedo, ressaltou que a Campanha Abril Verde é um período de reflexão e conscientização, mas que as ações desenvolvidas pelo Cerest continuam integralmente todos os meses, nos 102 municípios alagoanos. “Enquanto Estado, desenvolvemos várias atividades durante o mês inteiro, em diversas cidades, provocando uma reflexão em nossos servidores, além de elaborarmos estratégias bem desenvolvidas e planejadas para que nosso trabalhador tenha condições de desenvolver suas atividades laborais com segurança”, esclareceu.
Elisabete Macedo enfatizou que as ações realizadas para promover saúde e segurança no ambiente de trabalho são desenvolvidas em parceria com as demais secretarias do Estado. “É uma política do Governo de Alagoas, do Ministério da Saúde, uma bandeira do Cerest e de todos que fazem parte da medicina do trabalho da Sesau. Um trabalho em rede, pois é em rede que conseguimos melhorar os indicativos da saúde do trabalhador no Estado”, pontuou.
A secretária executiva em Vigilância em Saúde da Sesau, Thalyne Araújo, enfatizou a importância das notificações de acidentes e adoecimentos no trabalho. “Discutimos bastante sobre a importância de prevenir e noticiar os casos de acidentes ocupacionais e de adoecimento dos servidores públicos. Sabemos que atualmente existe um grande número de subnotificações, ou seja, os trabalhadores não notificam os casos. Precisamos conscientizar a todos que notifiquem, pois não iremos conseguir criar políticas públicas se não tivermos dados para isso”, afirmou.
Ela destacou, também, que Alagoas vem trabalhando a prevenção com o Projeto Bandeira Vermelha, implantado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que identifica se o paciente sofreu um acidente de trabalho. “Infelizmente, no Brasil, cerca de 2.500 pessoas acabam vindo a óbito devido a acidentes ocupacionais e adoecimentos nos ambientes de trabalho. Por isso, o Projeto Bandeira Vermelha é fundamental, porque auxilia nas notificações de casos de acidente de trabalho”, disse a secretária executiva de Vigilância em Saúde.
Durante a ação, os participantes acompanharam palestras sobre promoção da saúde ocupacional e a prevenção de acidentes e doenças no ambiente laboral. O evento teve a parceria da Gerência do Núcleo de Atenção à Segurança e Saúde do Trabalhador (GNASST), da Superintendência de Valorização de Pessoas (SUPVP) e da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).