Após novo anúncio da Petrobrás, Alagoas está em quadro de sinal alerta para desabastecimento, segundo Sindicombustíveis.

Na última terça-feira, 19 de outubro, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindiocombustíveis-AL), informou aos cidadãos do estado que com o recente anúncio da Petrobrás, em que a empresa declarou que não seria possível atender a todos os pedidos de fornecimento de combustível para o mês de novembro, podendo atender somente os pedidos de abastecimento solicitados com bastante antecedência. À luz disso, a situação gera um grande alerta para todas as distribuidoras e indivíduos que se beneficiam com o petróleo, visto que o país inteiro anseia pela retomada econômica.

Em comunicado, a Petrobras afirmou que recebeu uma “demanda atípica” de pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês (novembro), muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção. Dessa maneira, apenas com muita antecedência conseguiria se programar para atendê-los. A estatal destacou, no entanto, que está maximizando sua produção e entregas, “operando com elevada utilização de suas refinarias

Analistas e representantes do setor afirmam que há, sim, um risco potencial desabastecimento e de preços ainda mais caros nas bombas, já que é notório que o Brasil não produz o volume de combustíveis necessário para abastecer todo o país, dependendo, assim, de importações, e que a atual política de preços praticada pela Petrobras desestimula a importação de combustíveis por agentes privados, pois os preços no mercado internacional estão mais caros que no mercado doméstico

Acerca da preocupante situação, o Sindicato afirmou que:

“Traz inquietação não só com os postos de combustíveis que compõem a nossa categoria, mas também com toda população, uma vez que a escassez de produtos no mercado impactam o andamento da sociedade em geral.”

Confira a nota do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas na íntegra:

“O Sindicombustíveis Alagoas enxerga com bastante preocupação a confirmação da Petrobras de que ‘para novembro, recebeu pedidos muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção’ e que ‘apenas com muita antecedência, conseguiria se programar para atender essa demanda atípica’. O risco de desabastecimento de combustíveis no país no momento em que estamos ansiando por uma retomada econômica com o fim da pandemia, acende um alerta e traz inquietação não só com os postos de combustíveis que compõem a nossa categoria, mas também com toda população, uma vez que a escassez de produtos no mercado impactam o andamento da sociedade em geral.”