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3ª edição do Prêmio Alagoas de Direitos Humanos é realizada após reconhecimento do trabalho da saúde na erradicação da Covid-19

Na última quinta-feira, 9 de dezembro, ocorreu na capitão alagoana, no Jatiúca Hotel & Resort, a terceira edição do prêmio Alagoas de Direitos Humanos, e contou com a participação do governador de Alagoas interino, Klever Loureiro.

Dessa maneira, o prêmio é fruto da referência alagoana no combate à pandemia pela realização de investimentos efetivos, protocolos sanitários, avanço na vacinação e por contar com profissionais atuantes e comprometidos na linha de frente.

Diante disso, O Governador do Estado em exercício, ressaltou a importância do evento:

“Aqui, as nossas lideranças políticas, estão sendo homenageadas pela garantia dos Direitos Humanos. Essa homenagem é um reconhecimento que mostra que Alagoas está no caminho certo, no Norte, do que se busca para um estado democrático de direito. Um reconhecimento digno de quem os indicou e da própria sociedade.”

Ademais, Klever Loureiro também explica que o momento em que aconteceu o Prêmio Alagoas de Direitos Humanos, que ocorreu na semana em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 73 anos,  foi um reconhecimento de  todos os que fizeram por merecer,  e, dessa forma, afirma o reconhecimento, também, do trabalho da saúde em Alagoas, qualidade dos equipamentos que oferecem assistência à saúde do alagoano e o compromisso do corpo técnico na prestação de serviço.

Dentre os alagoanos que se destacaram nas premiações relacionadas à pandemia estão o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres e o senador por Alagoas, Renan Calheiros.

Sendo assim, Ayres, no cenário estadual, foi a personalidade destaque eleita para o prêmio por realizar um trabalho de excelência e não deixar o sistema público de saúde colapsar no pico da pandemia, deixando claro que reconhece os desafios de liderar todo o enfrentamento à pandemia como autoridade sanitária estadual, o comprometimento da equipe da linha de frente e que, se fosse preciso, faria tudo novamente:

“Gostaria de dividir esse prêmio com vocês, vocês que me acompanham já algum tempo. Eu assumo a responsabilidade do ônus e do bônus, quando a gente ganha ou vence, a vitória é de todos, se alguma coisa der errado – e nós somos feitos de vitórias e derrotas, de ganhos e perdas – eu sempre disse a vocês que pudessem confiar, que eu assumira a responsabilidade e ia defender a saúde pública de Alagoas.”

Já o senador Renan Calheiros foi homenageado com o prêmio Guerreiro dos Direitos Humanos – categoria principal – por denunciar, enquanto relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), as irregularidades cometidas na gestão da pandemia no país, valendo ressaltar que a CPI foi encerrada com 80 pedidos de indiciamento.

Além disso, em seu discurso, Calheiros falou do papel da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI):

“A CPI contribuiu para neutralizar a tentativa macabra do negacionismo governamental. A Comissão foi um santuário da ciência, do conhecimento e uma antítese diária ao obscurantismo negacionista e sepulcral. Entre a ciência e a crença, fico sempre com a ciência. Entre a vida e a morte, a vida eternamente. Entre o conhecimento e o obscurantismo, óbvio que escolho o primeiro. Entre a luz e as trevas, a luminosidade. Entre a civilização e a barbárie, fico com a civilidade, e entre a verdade e a mentira, lógico que a verdade sempre.”

  1. Fora as premiações, a solenidade também elegeu menções honrosas para várias personalidades atuantes nos Direitos Humanos, em que os servidores da saúde do Estado foram homenageados pelo trabalho que fizeram e continuam exercendo cuidando da vida do alagoano.