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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), por meio da Superintendência de Políticas Energéticas, vem acompanhando o cenário e coordenando projetos e políticas públicas para fortalecer a produção de energias renováveis e implementar iniciativas capazes de atrair investimentos em tecnologias renováveis para Alagoas.

 

Após a assinatura da Medida Provisória das Energias Renováveis e de Redução de Impactos Tarifários, no último dia 9, Alagoas e Sergipe vão receber mais de R$ 3 bilhões em investimentos para projetos que vão expandir a distribuição de energia limpa e renovável.

 

Segundo o ministério, com a medida, serão viabilizados mais de 30 gigawatts (GW) de energia limpa e renovável. Ao todo, o governo estima que os recursos chegarão a R$ 165 bilhões em investimentos e mais de 400 mil empregos.

 

Para a secretária Alice Beltrão, a medida fortalece as ações coordenadas pela Sedics. “Alagoas tem ampla rede de distribuição de energia elétrica. Somos líder Norte-Nordeste e 6° nacional em produção de biomassa de cana de açúcar, além disso, nosso estado tem geração solar e eólica. A gente tem potencial muito grande”, afirmou.

 

Ainda segundo a secretária, a Sedics tem articulado junto à iniciativa privada apoio em projetos para descarbonização de Alagoas. “Estamos buscando atrair investimentos para energia solar, eólica, o uso do gás natural e biomassa, impulsionados pelos incentivos do Prodesin, buscando, cada vez mais, o desenvolvimento sustentável alagoano”, explica Alice.

 

Outra medida da Sedics é a publicação anual do Balanço Energético de Alagoas (Beal), com dados e informações essenciais sobre a matriz energética, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e limpa.

 

O superintendente de Políticas Energéticas, Bruno Macêdo, destaca que na última semana, Alagoas e outros 13 estados tiveram lotes arrematados no leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2024.

 

 

“O leilão prevê mais de R$ 1,97 bilhão até 2029 para maior qualidade de suprimento da rede elétrica, e a criação de quase 35 mil empregos diretos na construção dos 65 empreendimentos”, pontua Bruno.