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Em alusão ao Dia Mundial do Orgulho Autista, que ocorre nesta terça-feira (18), a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) promoveu a primeira edição do Bate-Papo Inclusivo. O evento, organizado pela equipe técnica da Supervisão de Cuidados à Pessoa com Deficiência (Suped), foi realizado no auditório da Faculdade Estácio, no bairro Jatiúca, em Maceió, e reuniu profissionais de saúde, educação e pessoas interessadas no tema.

O Dia Mundial do Orgulho Autista foi instituído para esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A data busca normalizar a neurodiversidade, ou seja, o reconhecimento de que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico.

Para a supervisora de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Sesau, Adeline Soraya Menezes, o Bate-Papo Inclusivo buscou ampliar a conscientização da população sobre as pessoas que possuem TEA. “Existem muitos preconceitos e mitos sobre o autismo e é importante mostrar para a sociedade que esses indivíduos são capazes de levarem vidas plenas, com muitos êxitos profissionais e pessoais”, destacou.

Já a secretária-executiva nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Junny Freitas, que é autista, ressaltou que eventos como o Papo Inclusivo são importantes para mostrar à sociedade e, especialmente para as pessoas com espectro autista, que elas podem ocupar diversos lugares na comunidade. “Durante o Papo Inclusivo foram compartilhadas diversas histórias de sucesso, mostrando a pluralidade de talentos e capacidades das pessoas com espectro autista. É sempre importante lembrar que o lugar da pessoa com deficiência é onde ela quiser”, reforçou.

Para o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, o reconhecimento e a informação sobre as pessoas com TEA são primordiais para o avanço das iniciativas de inclusão. “São pessoas altamente capazes, que podem ser perfeitamente integradas socialmente, sem estigmas, preconceitos e exclusão. Por isso, o trabalho da Sesau é voltado para socializar o tema, que ainda é envolto em muitos mitos”, destacou o gestor da saúde estadual.